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COTA DE MALHA

A cota de malha é um tipo de protecção que surge por volta dos séculos V a.C. na Europa. O seu uso abrange uma grande área geográfica e temporal, desde os guerreiros Celtas (que se presume serem os inventores deste tipo de armamento), os legionários Romanos, os cruzados Europeus do Séc. XII, etc... A partir dos finais do Séc. XIII, com a evolução das armas defensivas, a malha de ferro perde o seu lugar face ao desenvolvimento do arnês de chapa. Ainda assim, a cota de malha continua a ser produzida e utilizada para proteger algumas áreas do corpo que o arnês deixava vulneráveis, tais como as axilas e o pescoço. Um exemplo bastante comum do uso de malha no séc. XIV é o "camal" utilizado nos bacinetes, que protegia pescoço e ombros do combatente.

Ainda que a técnica de fabrico de malha seja relativamente simples, é um processo bastante moroso, e consequentemente dispendioso. Para a fabricação de malha rebitada, os anéis de ferro, ou de aço, são feitos a partir de molas de arame enrolado para o efeito. Após o corte dos anéis com uma sobreposição destinada a ser rebitada, estes são aquecidos e posteriormente batidos para que a sobreposição fique plana. Após este processo, um pequeno furo é feito em cada anel, onde irá então entrar um pequeno rebite de ferro em forma de cunha, que selará o anel. Repita o processo milhares de vezes, e pode começar a "tecer" a peça em malha. O padrão mais comum usado é o tipo "4 em 1", que consiste em ter cada quatro anéis ligados por 1, sucessivamente.